Câncer de Bexiga: Estimativa alarmante de 10.640 novos casos

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Segundo o INCA (2020), estima-se 10.640 novos casos de câncer de bexiga, sendo 7.590 em homens e 3.050 em mulheres. ATENÇÃO!

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O câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e é classificado de acordo com a célula que sofreu alteração.

Existem três de tipos câncer de bexiga:

  • Carcinoma de células de transição: representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga.
  • Carcinoma de células escamosas: afeta as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas.
  • Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.

Quando o câncer se limita ao tecido de revestimento da bexiga, é chamado de superficial. O câncer que começa nas células de transição pode se disseminar através do revestimento da bexiga, invadir a parede muscular e disseminar-se até os órgãos próximos ou gânglios linfáticos, transformando-se num câncer invasivo.

O câncer de bexiga é uma das neoplasias mais comuns do trato urinário e o nono tipo mais incidente, em nível mundial, com cerca de 430 mil casos novos em 2012. Quando comparado por sexo, nos homens, ocupa a sexta posição (330.380 casos novos, no mundo, em 2012), em seguida aos de pulmão, próstata e colorretal. Nas mulheres, é o 19º mais frequente (99.413 casos novos, no mundo, em 2012), mais comumente em países desenvolvidos.

Atenção: A informação existente neste site pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação com o especialista.

O que aumenta o risco de se ter esse tipo de câncer?

  • Idade e raça – Homens brancos e de idade avançada são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer.
  • O tabagismo pode aumentar o risco de uma pessoa ter câncer de bexiga e está associado à doença em 50-70% dos casos.
  • Exposição a diversos compostos químicos, como aminas aromáticas, azocorantes, benzeno, benzidina, cromo/cromatos, fumo e poeira de metais, agrotóxico, HPA, óleos, petróleo, droga antineoplásica, tintas, 2-naftalina e 4-aminobifenil. Os trabalhadores da agricultura, construção, fundição, extração de óleos e gorduras animais e vegetais, sapatos, manufatura de eletroeletrônicos, mineração, siderurgia; indústria têxtil, de alimentos, alumínio, borracha e plásticos, sintéticos, tinturas, corantes, couro, gráfica, de metais, petróleo, química e farmacêutica, tabaco; cabeleireiros e barbeiros, maquinistas, motorista de caminhão e de locomotiva, pintor, trabalhador de ferrovias, trabalho no forno de coque e tecelão podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.

Como se prevenir?

Não fumar e evitar o tabagismo passivo. O tabagismo passivo consiste na inalação da fumaça de produtos derivados do tabaco por não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados. A Lei 12.546/2011 proíbe fumar em locais fechados e de uso coletivo em todo o País.

Não se expor aos derivados do petróleo (por exemplo, tintas).

Quais os sinais e sintomas?

  • Sangue na urina,
  • Dores durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo, podem ser sinais de alerta de diferentes doenças do aparelho urinário, inclusive do câncer de bexiga.

A importância da detecção precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de bexiga traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

  • Dor ao urinar
  • Sangue na urina

Na maioria das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que sejam logo investigados.

Como é dado o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e citoscopia (investigação interna da bexiga por um instrumento dotado de câmera). Durante a citoscopia podem ser retiradas células para biópsia.

A probabilidade de cura dependerá do estadiamento (extensão) do câncer (superficial ou invasivo) e da idade e saúde geral do paciente.

Quais são os tratamentos?

As opções de tratamento vão depender do grau de evolução da doença. A cirurgia pode ser de três tipos: ressecção transuretral (quando o médico remove o tumor por via uretral), cistotectomia parcial (retirada de uma parte da bexiga) ou cistotectomia radical (remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina). Após a remoção total do tumor, o médico pode administrar a vacina BCG dentro da bexiga para tentar evitar a recorrência da doença.

Outra alternativa é a radioterapia, que pode ser adotada nos tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar a bexiga. A quimioterapia também pode ser sistêmica (ingerida na forma de medicamentos ou injetada na veia) ou intravesical (aplicada diretamente na bexiga através de um tubo introduzido pela uretra).


Notou algum problema citado neste artigo? Agende uma consulta conosco para a detecção precoce desse e outros problemas urinários.







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Fonte: https://www.inca.gov.br/

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