A incidência de infecção urinária cresce cerca de 25% nesta época do ano. Ingerir mais água ajuda a evitar a doença que acomete, principalmente, as mulheres.
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O verão é um momento propício para tirar férias, relaxar e sair da rotina. Mas, nessa época do ano, não se pode esquecer também de ter uma atenção redobrada com a saúde. Com os dias quentes da estação, manter o organismo hidratado é fundamental para evitar, por exemplo, as Infecções do Trato Urinário (ITUs), que aumentam nesse período do ano em cerca de 25%, de acordo com o médico especialista do Hospital Urológico de Brasília, Dr. Mário Chammas, membro do corpo clínico do Hospital Urológico de Brasília.
As ITUs afetam, em sua maioria, as mulheres. Elas têm cerca de 50 vezes mais chance de desenvolver a doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 30% das mulheres vão apresentar na vida um ou mais episódios de infecção urinária leve ou grave.
As ITUs ocorrem quando existe uma proliferação aumentada de alguns microrganismos, como as bactérias e os fungos. De acordo com o urologista Dr. Mário Chammas, elas podem atingir tanto o trato urinário baixo, mais comum, afetando a bexiga (cistite); ou o superior, quando a infecção se torna mais grave, prejudicando os rins (pielonefrite). “Neste último caso, o tratamento é mais difícil e pode, ainda, evoluir para situações mais sérias”, aponta o urologista.
Segundo o especialista, a incidência de ITUs cresce no verão em cerca de 25%, principalmente, porque as pessoas mudam a rotina e, muitas vezes, diminuem a quantidade de líquido que ingerem por dia, o que aumenta, de forma significativa, o risco de desenvolver a infecção urinária. “O próprio fator do clima mais quente pode levar a uma desidratação por uma perda maior de líquido pelo suor. Se o paciente não repuser essa hidratação, as chances de desenvolver a infecção urinária são maiores”, alerta o médico.
Outro fator que contribui com o surgimento das ITUs é o uso, por muito tempo, de roupas íntimas, biquínis e sungas, úmidas ou molhadas, decorrentes de banhos de piscina, mar e suor excessivo (comuns em dias quentes de verão). “Quando essas peças ficam muito tempo sem ser trocadas alteram o equilíbrio da região genital, o que favorece a infecção por bactérias e fungos – que se reproduzem melhor em ambientes quentes e úmidos”, explica o urologista.
Grupos de risco
As mulheres são as mais afetadas por esse transtorno. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% delas terão infecção urinária ao longo da vida. Isso ocorre devido à anatomia do trato gênito-urinário feminino, principalmente em relação à uretra – tubo por onde passa a urina ao sair da bexiga. Dr. Mario Chammas explica que, por ela ser mais curta nesse grupo, as bactérias da região genital podem, de maneira mais fácil, chegar à bexiga e causar infecções. Segundo ele, as mulheres têm 50 vezes mais chance de ter ITUs que os homens. O médico faz um alerta também às gravidas. “As gestantes devem ter um cuidado redobrado, já que a presença de infecção urinária na gravidez pode, em alguns casos, levar a situações de risco. Isso pode ocorrer, especialmente, na presença de infecção no terceiro trimestre de gravidez, o que pode levar à contração prematura do útero”, esclarece.
Além das mulheres, outro grupo de risco são as crianças, sobretudo no verão. De acordo com o médico, por frequentarem praias e piscinas nessa época do ano, ficam muito tempo com roupas molhadas e úmidas. Além disso, esquecem de beber água.
Outro grupo de risco são os pacientes idosos, já que são mais frágeis e precisam de uma hidratação melhor. Por meio do calor excessivo do verão, eles podem se desidratar com mais facilidade, aumentando, assim, o risco de infecções.
Sintomas
Os sintomas principais das ITUs são urinar com mais frequência do que o habitual e a sensação de desconforto ou queimação ao fazer xixi. Vale destacar que a infecção pode evoluir para formas mais graves e, nesses casos, o paciente pode apresentar febre e dores fortes na região dos rins.
Como evitar
Entre as principais dicas para evitar as ITUs estão: manter uma boa hidratação, principalmente em dias de alta temperatura; evitar roupas íntimas e de banho úmidas durante muito tempo em contato com a região genital e não segurar a urina por longos períodos. Para as mulheres, outra sugestão importante é ter o hábito de urinar após as relações sexuais. Segundo o médico, o ato diminui de maneira significativa o risco de infecções urinárias, já que a passagem de urina ajuda, de certa forma, a limpar a uretra após as relações.
Fonte: Assessoria de Imprensa – ETC Comunicação
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