A incontinência urinária afeta crianças e adultos de diferentes faixas etárias e causa grandes impactos na sua qualidade de vida.
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A incontinência urinária é uma condição que afeta o bem-estar e a qualidade de vida de pacientes com perda involuntária de urina. Quem tem esse problema pode ter dificuldade em manter uma rotina social ativa, evitar hobbies e atividades e até cair em depressão. A boa notícia é que é possível tratar a incontinência diariamente para diminuir os efeitos que a condição causa.
A incontinência urinária é comum em pacientes submetidos à cirurgia de próstata que apresentam lesões no esfíncter ou nervo responsável pelo seu funcionamento. Além disso, após os 60 anos, é comum notar um aumento da próstata que, por sua vez, pode afetar negativamente o funcionamento da uretra e levar à dificuldade no controle da urina.
Como lidar com a incontinência urinária?
Lidar com a incontinência urinária requer a mudança de hábitos do paciente para reduzir a perda involuntária de urina e garantir maior qualidade de vida durante sua rotina.
Seguem 8 dicas que podem te ajudar nessa tarefa!
1. Esvazie bem a bexiga
Após urinar, espere sempre mais um pouco e veja se a vontade persiste. Muitos pacientes com incontinência urinária não eliminam completamente a urina no momento da micção, o que pode levar à perda de urina mais tarde.
Uma boa dica é se inclinar para frente para comprimir o abdômen e pressionar a bexiga para ajudar a esvaziá-la completamente. Além disso, antes de sair de casa, tente esvaziar a bexiga o máximo possível, mesmo que não tenha vontade de ir ao banheiro.
2. Não fume
Os componentes do tabaco irritam a bexiga, o que pode levar a episódios de incontinência de urgência. A nicotina, por exemplo, atua como estimulante do músculo detrusor, aumentando sua contração e provocando a expulsão da urina.
Em fumantes recorrentes, a tosse pode causar incontinência de esforço, condição caracterizada pela perda de urina causada pela contração . do músculo do assoalho pélvico.
3. Consuma menos cafeína e bebidas alcoólicas
A cafeína é uma substância que estimula a produção de urina. Portanto, reduzir o consumo é uma boa forma de lidar com a incontinência urinária. Se você não está abrindo mão do café, o conselho é optar pelo descafeinado e reduzir a frequência de consumo ao longo do dia.
As bebidas alcoólicas estimulam a produção de urina e podem interferir nos sinais nervosos, levando ao aumento dos episódios de enurese. Portanto, as bebidas mais leves e não diuréticas são preferidas.
4. Cuide da sua alimentação
Além de ficar atento ao consumo de café e bebidas alcoólicas, é importante ficar atento à alimentação.
Alimentos diuréticos, condicionadores e ácidos podem piorar os vazamentos e outros sintomas relacionados à incontinência urinária, também devem ser evitados frutas cítricas e alimentos com temperos fortes, como curry e pimenta.
Por outro lado, manter uma dieta equilibrada e rica em fibras pode ajudá-lo a lidar com a incontinência urinária.
5. Mantenha-se hidratado
Muitos pacientes evitam beber água para não estimular a produção de urina. No entanto, esse hábito pode fazer com que a urina fique muito concentrada, levando a infecções urinárias e até mesmo à desidratação, por isso nunca deixe de beber água por medo das consequências.
O que você pode fazer é evitar beber água antes de dormir. Após o jantar, por exemplo, tente não beber nenhum tipo de líquido para evitar a incontinência urinária durante a noite.
6. Tente manter seu peso ideal
O excesso de gordura na região abdominal exerce uma pressão extra sobre a bexiga e aumenta a tensão nos músculos pélvicos. Isso pode promover a perda de urina em pacientes que sofrem de incontinência urinária.
A remoção de gordura na região abdominal reduz a quantidade de pressão na bexiga, além de trazer benefícios à sua saúde geral. Portanto, tente sempre ficar no seu peso ideal.
7. Evite exercícios de alto impacto
Exercícios de alto impacto, principalmente aqueles que envolvem contração abdominal, pressionam os músculos do assoalho pélvico e aumentam as chances de perda involuntária de urina.
Não, não deixe de se exercitar, pois são aliados importantes para nossa saúde e bem-estar. Se você faz exercícios de alto impacto, tente substituí-los por atividades mais leves.
8. Procure ajuda profissional
O tratamento da incontinência urinária pode ser mais fácil com as dicas acima, mas o ideal é procurar ajuda médica para combater o problema de forma permanente. É importante lembrar que a incontinência não é uma condição inevitável!
Existem vários tipos de tratamentos que podem corrigir a perda involuntária de urina e restaurar o bem-estar e a qualidade de vida. Por isso, não deixe de buscar o tratamento mais adequado para o seu caso.
Para finalizarmos esse artigo, conheça os tratamentos para incontinência urinária
O tratamento da incontinência urinária possui diversas linhas, variando de acordo com a causa e intensidade da perda urinária. Conheça os principais tratamentos para combatê-la:
- Exercícios do assoalho pélvico: a reeducação pélvica visa fortalecer os músculos do assoalho pélvico através de exercícios físicos específicos. Geralmente, é a primeira linha de tratamento, indicado para pacientes com grau leve.
- Medicamentos: se a causa da incontinência urinária tiver origem hormonal, o urologista pode prescrever medicamentos, como anticolinérgicos e estrogênio tópico.
- Neuromodulação sacral: a neuromodulação sacral consiste na implantação de dispositivos responsáveis por emitir estímulos elétricos que agem diretamente nos nervos, permitindo que o paciente tenha controle sobre a micção.
- Esfíncter artificial: considerado padrão ouro no tratamento da incontinência urinária masculina, o esfíncter artificial é um dispositivo implantável que simula a função esfincteriana de maneira norma, restabelecendo o processo natural de controle urinário.
Após a avaliação do seu médico urologista, o plano de tratamento é elaborado de acordo com cada situação. No Hospital Urológico de Brasília, somos referência em Urologia no Distrito Federal e sempre buscamos inovar para promover um menor impacto no estilo de vida dos nossos pacientes.
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